Dividida em quatro capítulos (“O que é a internet?”; “Os perigos da internet”; “O papel de pais e educadores” e “Como denunciar”), a cartilha traz dicas simples e informações objetivas e práticas para que os adultos assumam postura proativa na prevenção da violência sexual. A iniciativa, que começou em 2006, já levou informação a milhares de pais, educadores e responsáveis por crianças.
Nas duas primeiras edições, mais de 1 milhão de cartilhas foram distribuídas para cerca de 200 organizações em todo o País. Dados recentes da Safernet Brasil, organização parceira da Childhood Brasil, indicam que 71% das crianças entre 11 e 12 anos têm perfil nas redes sociais e 75% dos adolescentes entre 10 e 18 anos navegam na internet. Entre as crianças de 6 a 9 anos o índice é de 47%. Isso mostra que essas crianças e adolescentes podem estudar, pesquisar, e ter acesso a diversas informações, entretanto, também estão expostas a riscos e crimes virtuais.
Segundo Erika Kobayashi, coordenadora de programas da Childhood Brasil, a cartilha tem sido um importante instrumento de mobilização em torno da causa. “É um assunto que diz respeito à sociedade, contribuindo para que adultos orientem adolescentes e crianças a usarem a internet de forma mais ética e responsável. Isso abre um espaço para o debate de como se preservar e se proteger no mundo online e também para a prevenção de violência sexual contra crianças e adolescentes”, explica Erika. “É papel da Childhood Brasil estar presente neste diálogo e, para isso, temos que atualizar o nosso olhar. A tecnologia é dinâmica e nosso olhar também acompanha esse movimento.”
O material foi trabalhado com o Sistema S (Sesc, Sesi, Senai) e também com a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, além de diversos parceiros, como a Safernet Brasil, organização apoiada pela Childhood Brasil desde 2006 em diversas ações de prevenção e denúncia. Para conferi-lo, acesse http://www.childhood.org.br.
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