quarta-feira, 7 de julho de 2010

Alunos do ensino médio podem concorrer a vagas no Parlamento Juvenil do Mercosul


Site sobre o projeto tem apostilas para professores com sugestões de debate sobre os temas abordados

Estudantes do ensino médio público, com idade entre 14 e 17 anos, podem concorrer a 27 vagas (18 titulares e 9 suplentes) para representar o Brasil no Parlamento Juvenil do Mercosul. Os escolhidos, que vão representar as cinco regiões do país e a diversidade nacional, farão parte da primeira assembléia de jovens do Mercosul que acontece em Montevidéu, no Uruguai, em outubro, e irá discutir o tema “A escola de ensino médio que queremos” . Lá estarão também alunos da Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile e Venezuela.

A inscrição dos estudantes, que pode ser feita até agosto, é coordenada pela secretaria de educação de cada estado e do Distrito Federal. Cabe também à secretaria selecionar três alunos para concorrer à etapa nacional, que acontece de 14 a 16 de setembro, em Brasília.

Na seleção dos alunos, as secretarias estaduais de educação devem observar uma série de critérios, entre eles, assegurar o equilíbrio da representação de meninos e meninas, ter bom desempenho escolar, liderança e algum tipo de experiência de participação social. Além dos alunos, cada estado deve indicar um professor para acompanhar os estudantes na fase nacional. Do conjunto de professores, nove serão escolhidos para ir a Montevidéu, sendo que cada professor será responsável por três alunos.

O Parlamento Juvenil do Mercosul segue o modelo do Parlamento do Mercosul (Parlasul). Tanto a representação parlamentar como a juvenil tem 126 membros, 18 por país – Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Uruguai, Paraguai e Venezuela – calendário de reuniões e agenda de debates coincidentes, presidência rotativa, entre outros pontos.

No site do Parlamento Juvenil, na seção Materiais do Projeto, há materiais disponíveis para download sobre os cinco pontos principais do debate (inclusão, gênero, trabalho, participação e direitos humanos) especialmente desenvolvidos pela Unesco para professores e estudantes. As apostilas começam com casos controversos vinculados a questões políticas, sociais, culturais, econômicas, éticas, etc, para estimular o debate entre os jovens e também apresentam orientações para o docente conduzir as discussões. Independentemente da participação no projeto, o material vale a pena ser baixado para ser usado em sala de aula. Fica a dica para os professores do ensino médio!

Fonte: MEC.

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