sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Especialistas fazem propostas para transformar a educação pública brasileira
Reestruturação da Formação e da Carreira do Magistério; Fortalecimento da Liderança e da Capacidade de Gestão nas Escolas; Reforma da Estrutura da Escola e Novos Sistemas de Ensino; Reforma do Ensino Médio; Criação de um Currículo Mínimo Nacional e Aperfeiçoamento das Avaliações e Reforço das Políticas de Investimento. Estes são os seis macrotemas que devem ser levados em consideração para que haja um maior impacto na melhoria da qualidade da educação básica pública brasileira, segundo resultado do projeto “A Transformação da Qualidade da Educação Básica Pública no Brasil”, divulgado esta semana, na Casa do Saber, em São Paulo (SP).
O documento será encaminhado à presidente e governadores eleitos, além de representantes do Congresso, e conta com sugestões de 12 personalidades de reconhecida competência na área do ensino público para diminuir, até o ano de 2022, a distância educacional existente entre o Brasil e os países mais desenvolvidos. Além disso, tem como signatárias organizações que atuam na área de educação, como a Associação Parceiros da Educação, a Casa do Saber, a Fundação Aprendiz, a Fundação Bradesco, o Instituto Unibanco, o Instituto Natura, o Instituto Ecofuturo e a Fundação Educar.
As discussões tiveram início no dia 25 de maio de 2010, quando os especialistas - Cláudio de Moura e Castro, Eduardo Giannetti da Fonseca, Francisco Soares, Jamil Cury, Luis Carlos Menezes, Maria Helena Guimarães de Castro, Guiomar Namo de Mello, Mauro Aguiar, Mozart Neves Ramos, Reynaldo Fernandes, Eunice Ribeiro Duhran e Ruben Klein - foram convidados a responder a pergunta: “Caso fosse eleito Presidente da República, quais as cinco grandes ações/iniciativas transformacionais que tomaria para efetivamente resolver o problema da qualidade do Ensino Público Básico para que o país possa atingir os níveis educacionais dos países desenvolvidos até o ano de 2022?”.
Na opinião dos especialistas, o ponto de partida para a transformação da educação básica brasileira deve ser a mobilização da sociedade em torno do problema da qualidade. Só com a liderança dos novos governantes e participação de todos os setores da sociedade civil teremos a capacidade coletiva de superar os desafios.
Esse objetivo, por sua vez, deve ser viabilizado mediante um ambicioso Plano multipartidário e plurianual de transformação, que ultrapasse as tradicionais limitações de mandatos, esferas governamentais e alianças políticas, acompanhado diretamente pelo Presidente da República junto a um Comitê de Acompanhamento da Reforma Educacional. Clique aqui para conhecer os macrotemas deste projeto.
Postado por
Educação em Pauta
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12:04
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