O que começou com uma polêmica na Câmara dos Deputados em pouco tempo se tornou uma polêmica nacional. O já famoso kit anti-homofobia produzido pelo MEC sequer foi lançado e já faz parte das discussões ao redor do Brasil.
O kit, composto de vídeos e materiais impressos a respeito de homossexualidade, bissexualidade e transexualidade, foi, conforme esclarecimento do MEC, elaborado para escolas de ensino médio avaliarem e decidirem com seu corpo docente a adoção ou não do material. Ainda de acordo com o Ministério, o material não seria obrigatório, muito menos destinado a crianças de 7 a 10 anos.
A polêmica se dá em torno dos três vídeos que supostamente compõem o kit e o público ao qual o conteúdo seria destinado (crianças do ensino fundamental - fato este desmentido pelo MEC). Os vídeos são estes:
O kit anti-homofobia, que encontrava-se ainda sob análise do Ministério da Educação, conta ainda com vários protestos na internet - inclusive um abaixo-assinado contra sua autorização. A alegação de quem é contra é que o kit anti-homofobia é uma apologia ao homossexualidade e que ele pode levar os jovens não a compreenderem a diversidade e sim a se tornarem homossexuais ou bissexuais.
Agora, os materiais - tanto impressos, quanto audiovisuais - encontram-se com sua produção suspensa de acordo com decisão da presidente Dilma Rousseff.
Atualização
O ministro da Educação, Fernando Haddad, se pronunciou na manhã desta quinta-feira, dizendo que, após conversa com Dilma, os vídeos provavelmente deverão ser refeitos. “A presidenta entendeu que esse material não combate a homofobia. Não foi desenhado de maneira apropriada para promover aquilo que ele pretende, que é o combate a violência. (...) Os vídeos poderão ser integralmente refeitos”, afirmou Haddad.
Segundo o ministro, houve “confusão” sobre o assunto, causada por “boatos” de que o material seria distribuído sem debate com as bancadas religiosas.“Quando uma discussão deixa de ser técnica e passa ser política, você tem muita dificuldade de organizar um debate sobre o assunto. Num ambiente em que esse tipo de discurso prevalece sobre a verdade, é muito difícil construir um diálogo”, disse.
Você é favor ou contra um material anti-homofobia? Acha que isto ajudará os estudantes a compreenderem a diversidade ou não? Deixe seu comentário e responda a enquete ao lado.
Olá, pessoal!
ResponderExcluirSou católica e professora de Ensino Fundamental II.
Falar de homossexualismo é complicado, mas não é impossível.
Deus criou o homem, e ao perceber que o homem estava só procurou dar-lhe uma companheira, a mulher, e Deus disse:" O homem deixa seu pai e sua mãe,e se une à sua mulher, e eles dois se tornam uma só carne.(Gn. 2, 24). Na Carta de Paulo aos Coríntios nos fala: "É bom que o homem se abstenha de mulher, para evitar imoralidade, cada homem tenha sua esposa e cada esposa tenha o seu marido".
Sabemos que nesses tempos já existiam homossexuais, podemos ver em Gn. 19, 5, por causa da dureza de coração daquele povo. Como cristãos não podemos alimentar uma mentalidade que venha desfazer o plano de Deus em nossas vidas ou banalizar a sociedade, os valores cristãos, fazer com que as pessoas percam sua identidade, porque alguém acha que bom e que deve ser feito. Não é bem assim. Precisamos ter cuidado, pois nós professores somos sinais, referências na vida de um aluno, e o nosso papel é respeitar essas pessoas que se identificam com essa sexualidade, dizendo para ele o que Paulo disse: "Posso fazer tudo o que quero. Sim, mas nem tudo me convém." (1 Cor 6, 12). Trabalhar esse assunto de forma que sensibilize os educandos à prática do respeito mútuo e da consciência do ser que é.
E pelo material que vi, (vídeos), induz aos atos homossexuais e não ao respeito para com essas pessoas.
Portanto, sou contra à distribuição desse material. O papel da escola é sim trabalhar esses temas, mas de forma significativa e o papel do professor é orientar seus alunos para que não percam sua identidade e adquiram aquela que a sociedade está apresentando. Se formos sensatos e observarmos as palavras de Deus, com certeza o mundo será melhor. Ao invés de induzir as pessoas ao mau comportamento vamos ensiná-los à prática do amor. Eis o que Jesus fez e pediu que continuássemos fazendo.
Sou totalmente contra, primeiro há mais o que se preocupar nesse país, a melhora significativa na educação, começando pela valorização dos profissionais, a saúde com dificuldade de acessividade a todos, uma segurança ineficiente devido a falta de contigente, várias rodovias federais precisando urgentemente serem recuperadas. Sinceramente estão brincando com o povo brasileiro, afinal, como se não bastasse esse kit é um estimulante para mais adeptos.
ResponderExcluirSou realmente contra esse kit na escola.
ResponderExcluirPrimeiro que este kit (video) não esclarece nada sobre o homossexualismo, ele acaba valorizando demais essa prática e não ensina a lidar com ela.
Nós futuros educadores temos que ser a cada dia capacitados a lidar com uma situação dessa, nós somos uma referencia ao aluno, cabe a nós ajudar-los a enfrentar essa situação. Eu particularmente não tenho nada contra os homossexuais, cada um faz da sua vida o que bem entender, só que eu preferiria que os meus filhos aprendesse isso em casa e não na escola.
Deus disse:" O homem deixa seu pai e sua mãe,e se une à sua mulher, e eles dois se tornam uma só carne.(Gn. 2, 24). Lembre-se Deus criou o homem e a mulher!
Deus criou o homem e uma mulher para sua companehira; portanto, o normal seria que os meninos gostassem de meninas e vice-versa, com relação aos videos, acho que sendo, a familia a primeira sociedade da criança, creio que lá é que ela deve receber os ensinamento capazes de forjar o seu carater de acordo com a estrutura familiar que ela tem. contudo sou contra a exibição desses videos nas escolas, pois quem tem que ensinar aos filhos são os pais e eles não podem deixar as suas responsabilidades aos outros, até por que eles apenas incentivam a pratica do homessexualismo e não combatem o preconceito, ah! a biblia diz que devemos amar a todos!
ResponderExcluirEducação é algo que não deve ser vinculado a nenhuma crença religiosa. Saber que existem professores que se colocam como "pregadores" como os que se pronunciaram acima só prova o quanto a educação no Brasil não pode melhorar nesses termos. Não tem que se falar nem em Biblia, nem em catolicismo ou evangelização na sala de aula. E os alunos que não professam o cristianismo? Como eles ficam sofrendo essa serie de influencias cristãs nas suas vidas? Eu por exemplo sou judeu, e o tempo todo ouvia sobre o Cristo. Mas os judeus nem acreditam nisso. Ficava me sentindo meio mal, meio marginalizado por não partilhar da crença que Jesus é "O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA". Por ser judeu eu vivo na falsidade? Não há vida fora do cristianismo? Eu e minha familia não queriamos sofrer evangelização e proselitismo religioso na escola, e por causa de professores como voces eramos obrigados a isso. ONDE FICA O ESTADO LAICO???
ResponderExcluirQuanto aos videos. É de uma estupidez profunda achar que uma pessoa vai se tornar "adepto" (que palavra mais infeliz!!! Como se a homossexualidade fosse uma escolha...professor que não estuda ciencia e sim a Biblia dá nisso!). Se com toda a HETERONORMATIVIDADE, e o elogio a heterossexualidade o menino ou menina não viraram hetero, pq um video faria esse papel. No fundo, as criticas são de pessoas que não tem nem preparo, nem vontade de encarar o tema e cuidar do seu verdadeiro oficio: uma sociedade mais justa para TODOS!!!