Na maioria dos casos, a greve é generalizada, afetando as escolas do Estado inteiro, como acontece em Paraíba, Sergipe, Alagoas, Santa Catarina e Amapá. O sexto caso ocorre em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Confira abaixo como estão as situações em cada lugar:
- Paraíba: 18 mil funcionários de 600 escolas (60% dos profissionais) estão em greve há 25 dias, segundo o sindicato local, afetando as aulas de 400 mil estudantes. Os professores pedem piso de 890 reais para 30 horas semanais e manutenção das gratificações. Hoje, o piso é de 661 reais. O governo diz que aceita pagar o piso, desde que as gratificações sejam incorporadas.
- Sergipe: os professores da rede estadual entram no quarto dia de paralisação, prejudicando 300 mil alunos. Eles fazem hoje uma vigília na Assembleia Legislativa a partir das 8 horas e, amanhã, um ato público no centro comercial de Aracaju. A categoria recusou proposta de pagamento integral imediato do reajuste de 15,86% para os professores do nível um e a partir de setembro para os demais níveis.
- Alagoas: 350 mil estudantes estão sem aula. Os professores decidiram prorrogar a greve, iniciada na semana passada, por mais uma semana. Os docentes acusam defasagem de 25% no salário, mas o governo oferece 7%.
- Santa Catarina: A greve chega ao oitavo dia em Santa Catarina, onde a adesão é de quase 90% (35,6 mil dos 39 mil professores da rede), segundo o sindicato da categoria. Cerca de 600 mil alunos estariam sem aula. A greve é uma reação à proposta do governo que fixa, por medida provisória, o piso nacional do magistério em 1.187 reais para docentes que não tinham o valor como salário-base sem a soma de abono. Antes, o mínimo era de 609 reais. Os professores são contra a MP porque ela não acompanharia o progresso de carreira. O governo se recusa a negociar e os grevistas querem que os deputados rejeitem a MP.
- Amapá: Os professores do Amapá entraram ontem em greve, por tempo indeterminado. Eles reivindicam reajuste salarial de 16%, contra os 3% oferecidos pelo governo. Na capital, Macapá, 90% dos professores teriam aderido.
- Porto Alegre-RS: A greve chegou ao terceiro dia e afeta 40 mil alunos. A categoria não aceita reajuste de 6,5% em maio e mais 0,5% em dezembro e quer 18%. A prefeitura sustenta que não pode oferecer mais. O Sindicato dos Municipários estima que 90% dos educadores estão parados, enquanto a prefeitura afirma que o índice é de 70%. A categoria diz que a greve só termina se houver nova proposta.
(Fonte: Todos pela Educação)
isso e um absurdo , pois causa danos irreparaveis para todos esses alunos
ResponderExcluirñ mim comformo com essa greve eu sou uma estudante e quero que essa greve acabe logo.
ResponderExcluir