quinta-feira, 26 de maio de 2011

Greves de professores em seis Estados afetam 1,7 milhão de alunos

Greves de professores das redes pública e particular do Brasil em seis Estados do País nesta semana. Segundo sindicatos da categoria, cerca de 1,7 milhão de alunos ao redor do Brasil estão sem aulas devido às greves.

Na maioria dos casos, a greve é generalizada, afetando as escolas do Estado inteiro, como acontece em Paraíba, Sergipe, Alagoas, Santa Catarina e Amapá. O sexto caso ocorre em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Confira abaixo como estão as situações em cada lugar:
  • Paraíba: 18 mil funcionários de 600 escolas (60% dos profissionais) estão em greve há 25 dias, segundo o sindicato local, afetando as aulas de 400 mil estudantes. Os professores pedem piso de 890 reais para 30 horas semanais e manutenção das gratificações. Hoje, o piso é de 661 reais. O governo diz que aceita pagar o piso, desde que as gratificações sejam incorporadas.
  • Sergipe: os professores da rede estadual entram no quarto dia de paralisação, prejudicando 300 mil alunos. Eles fazem hoje uma vigília na Assembleia Legislativa a partir das 8 horas e, amanhã, um ato público no centro comercial de Aracaju. A categoria recusou proposta de pagamento integral imediato do reajuste de 15,86% para os professores do nível um e a partir de setembro para os demais níveis.
  • Alagoas: 350 mil estudantes estão sem aula. Os professores decidiram prorrogar a greve, iniciada na semana passada, por mais uma semana. Os docentes acusam defasagem de 25% no salário, mas o governo oferece 7%.
  • Santa Catarina: A greve chega ao oitavo dia em Santa Catarina, onde a adesão é de quase 90% (35,6 mil dos 39 mil professores da rede), segundo o sindicato da categoria. Cerca de 600 mil alunos estariam sem aula. A greve é uma reação à proposta do governo que fixa, por medida provisória, o piso nacional do magistério em 1.187 reais para docentes que não tinham o valor como salário-base sem a soma de abono. Antes, o mínimo era de 609 reais. Os professores são contra a MP porque ela não acompanharia o progresso de carreira. O governo se recusa a negociar e os grevistas querem que os deputados rejeitem a MP.
  • Amapá: Os professores do Amapá entraram ontem em greve, por tempo indeterminado. Eles reivindicam reajuste salarial de 16%, contra os 3% oferecidos pelo governo. Na capital, Macapá, 90% dos professores teriam aderido.
  • Porto Alegre-RS: A greve chegou ao terceiro dia e afeta 40 mil alunos. A categoria não aceita reajuste de 6,5% em maio e mais 0,5% em dezembro e quer 18%. A prefeitura sustenta que não pode oferecer mais. O Sindicato dos Municipários estima que 90% dos educadores estão parados, enquanto a prefeitura afirma que o índice é de 70%. A categoria diz que a greve só termina se houver nova proposta.

2 comentários:

  1. isso e um absurdo , pois causa danos irreparaveis para todos esses alunos

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  2. ñ mim comformo com essa greve eu sou uma estudante e quero que essa greve acabe logo.

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